Sanção aconteceu nesta quarta-feira (4). (Imagem: Hesíodo Góes)
O auxílio-moradia, pago pelo Governo de Pernambuco, será reajustado em 75% a partir do mês de outubro, passando assim de R$ 200 para R$ 350. A Lei 2180/2024, que estabelece o aumento, foi sancionada nesta quarta-feira (4) pela governadora Raquel Lyra.
Atualmente, mais de cinco mil pessoas no estado são contempladas com o benefício. Entre os que passarão a receber o auxílio estão, os ocupantes de imóveis situados em prédios-caixão com alto risco de desabamento no Grande Recife e as 42 famílias que vivem na comunidade de Santa Terezinha, em Santo Amaro, no Recife, que vivem às margens do canal do bairro.
A governadora Raquel Lyra destacou, durante a abertura da reunião do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que ocorreu nesta quarta (4), na sede do Sindicato da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), a importância do reajuste do auxílio-moradia para as famílias que mais precisam no estado.
“Pernambuco tem, pela primeira vez, um programa habitacional de verdade. Estamos trabalhando para entregar moradias, regularização fundiária e para virar a página do déficit habitacional no Estado. Em parceria com o governo federal, nós garantimos indenizações aos mutuários dos prédios-caixão da Região Metropolitana do Recife que correm risco de desmoronamento, além de ajuda financeira às pessoas que ainda viviam nesses edifícios. São essas e outras famílias que não têm onde morar que receberão, a partir de outubro, o auxílio-moradia já com o valor reajustado. Investimentos como esses transformam a vida de quem mais precisa”, pontuou a governadora.
Ainda durante a reunião que aconteceu no Sinduscon-PE, no Recife, a chefe do executivo estadual anunciou a ampliação do valor máximo dos imóveis comercializados com o uso da modalidade Entrada Garantida do programa Morar Bem Pernambuco.
Com a mudança, o subsídio de R$ 20 mil para o financiamento habitacional vai incluir imóveis com valores de até R$ 210 mil na Região Metropolitana do Recife (RMR) e de R$ 220 mil na capital pernambucana. Nas demais regiões do Estado, o limite permanece em R$ 190 mil.
O objetivo é estimular lançamentos imobiliários para atender famílias com renda de até dois salários mínimos em regiões mais valorizadas.