Painel anexa dados dos últimos 10 anos. (Imagem: PENpics Studio/Shutterstock)
O Ministério da Saúde lançou o Painel Integrado de Monitoramento do Cuidado do HIV, que tem a função de anexar os dados referentes aos cuidados do HIV e a Aids no país. O painel apresenta também dados relacionados aos últimos 10 anos em todo o território nacional, detalhando o número por estado, indicando números referentes a quantidade de pacientes que iniciaram o tratamento e pacientes que convivem com HID e aids e que recebem acompanhamento.
Os dados do painel foram coletados pelo sistema de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) para que fosse possível adquirir com mais precisão o número de pacientes atendidos na rede de saúde pública do país.
Segundo o diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Draurio Barreira, os dados apontados no painel auxiliam na observação do acompanhamento, podendo contribuir na elaboração de estratégias de busca ativa, cuidado contínuo, além de ajudar a evitar o abandono do tratamento antirretroviral (Tarv). “O novo painel permitirá um monitoramento mais efetivo dessas etapas, contribuindo para a melhoria contínua dos serviços de saúde oferecidos”, frisou.
No Brasil em 2023, aproximadamente 96% das pessoas estimadas com a infecção do HIV não sabiam que possuíam o vírus e foram dignósticadas, segundo levantamento do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e a Aids (Unaids). Analisando a dificuldade muitas vezes de se ter a procura pelo diagnóstico a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu metas globais para que fossem adotadas pelos países a fim de combater o problema.
Entre as metas estão: diagnosticar 95% das pessoas vivendo com HIV; garantir que 95% dessas pessoas estejam em tratamento antirretroviral; e assegurar que 95% das pessoas em tratamento alcancem a supressão viral, ou seja, não transmitem o HIV. Atualmente, o Brasil alcançou, respectivamente, 96%, 82% e 95% dessas metas. Em 2023, o Ministério da Saúde já havia anunciado o cumprimento da meta de 95% de pessoas com carga viral suprimida, ou seja, intransmissível.
