LULA ASSINA PROJETO QUE REGULA ATIVIDADE DE MOTORISTAS DE APLICATIVO

(Imagem: Freepik)

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Após tentativas do Governo Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (4) a proposta de projeto de lei que regulamenta o trabalho de motorista de aplicativo no Brasil. O texto do projeto de lei complementar será enviado para votação no Congresso Nacional. Caso seja aprovada pelos parlamentares, a proposta passará a valer após 90 dias. No Brasil atualmente mais de 700 mil pessoas trabalham com a modalidade.

 

 

No projeto, o governo propõe o valor que deve ser pago por hora trabalhada e contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Sendo assim, os motoristas de aplicativo terão direito a receber R$ 32,90 por hora de trabalho. Desta forma, a renda mínima será de R$ 1.412.

 

 

“Vocês acabaram de criar uma nova modalidade no mundo de trabalho. Foi parida uma criança no mundo trabalho. As pessoas querem autonomia, vão ter autonomia, mas precisam de um mínimo de garantia”, disse o presidente Lula após a assinatura do documento.

 

 

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o grupo discutiu se os motoristas de aplicativo deveriam ser enquadrados nas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo Marinho, a maioria da categoria optou pela autonomia com garantia de direitos.

 

 

OUTRAS REGRAS PREVISTAS NO PROJETO

 

– Criação da categoria “trabalhador autônomo por plataforma”

 

– Os motoristas e empresas vão contribuir para o INSS. Os trabalhadores pagarão 7,5% sobre a remuneração. O percentual a ser recolhido pelos empregadores será de 20%.

 

– Mulheres motoristas de aplicativo terão direito a auxílio-maternidade

 

– A jornada de trabalho será de 8 horas diárias, podendo chegar ao máximo de 12

 

– Não haverá acordo de exclusividade. O motorista poderá trabalhar para quantas plataformas desejar.

 

– Para cada hora trabalhada, o profissional vai receber R$ 24,07/hora para pagamento de custos com celular, combustível, manutenção do veículo, seguro, impostos e outras despesas. Esse valor não irá compor a remuneração, tem caráter indenizatório.

 

–  Os motoristas serão representados por sindicato nas negociações coletivas, assinatura de acordos e convenção coletiva, em demandas judiciais e extrajudiciais.

 

 

Com informações de Agência Brasil/EBC

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