INFLUENZA A É RESPONSÁVEL POR 74% DOS ÓBITOS POR SRAG NO BRASIL, APONTA INFOGRIPE

Percentual foi de praticamente 50%. (Imagem: Reprodução/Freepik)

Dados são referentes à Semana Epidemiológica 26. (Imagem: Reprodução/Freepik)




Um novo levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referente ao Boletim InfoGripe apontou que o número de casos de Síndrome Respiratória Grave (SRAG) permanece em níveis elevados na maior parte do Brasil. Segundo o balanço de casos, também foram registrados indícios de queda ou interrupção do crescimento dos casos de SRAG associados à influenza A em vários estados das regiões Centro-Sul, Norte e em alguns do Nordeste, e dos casos de SRAG associados ao VSR no Norte, Nordeste e Centro-Sul.




Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 26, de 22 a 28 de junho. A análise aponta ainda que nas quatro últimas semanas epidemiológicas a prevalência entre os casos positivos foi de 33,4% de influenza A, 1,1% de influenza B, 47,7% de vírus sincicial respiratório, 20,6% de rinovírus e 1,8% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos e no mesmo recorte temporal foi de 74,1% de influenza A, 1,3% de influenza B, 14,1% de vírus sincicial respiratório, 10,2% de rinovírus e 3,1% de Sars-CoV-2 (Covid-19).


De acordo com a Fiocruz, a influenza A é atualmente a principal causa de hospitalizações e óbitos por SRAG entre os idosos. Os casos de SRAG em crianças pequenas, associados ao VSR, apresentam um início ou manutenção do sinal de interrupção do crescimento ou de queda em diversos estados do Norte, Nordeste e Centro-Sul. No entanto, a incidência dessas hospitalizações permanece alta na maioria dessas localidades. Apenas Mato Grosso, Pará, Paraná e Rondônia ainda apresentam aumento dos casos de SRAG em crianças pequenas associados ao VSR.


Das 27 unidades da Federação, seis apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 26: Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima. As ocorrências de SRAG na população de jovens, adultos e idosos, associadas à influenza A, se mantêm altas, mas mostram sinal de interrupção do crescimento ou queda no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão e Paraíba. No entanto, esses casos continuam aumentando em Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Roraima.

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