‘MARÉ VERMELHA’: SOBE PARA 338 NÚMERO DE CASOS SUSPEITOS DE INTOXICAÇÃO POR MICROALGAS EM PRAIAS

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Foto: Reprodução/Vanessa Lima

 

O governo do estado identificou mais 60 casos suspeitos de intoxicação por algas no município de Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco. Com isso, o número de notificações registradas no estado aumentou para 338.

O fenômeno, conhecido como “maré vermelha” ou tingui, foi identificado na cidade após visita técnica da Secretaria Estadual de Saúde (SES), em 1º de fevereiro, depois de denúncias de pescadores que passaram mal.

Por nota, a SES informou que os novos casos foram informados pela gestão de saúde de Tamandaré, e que correspondem ao período de 31 de janeiro a 4 de fevereiro. Esses casos serão analisados para confirmação ou não da “maré vermelha”.

Neste ano, também houve registro de pessoas hospitalizadas em Maracaípe, em Ipojuca, também no Litoral Sul do estado, onde turistas passaram mal.

Sintomas

De acordo com a SES, os sintomas da maré vermelha aparecem após contato direto e indireto com o mar. Entre eles, estão:

  • Dor de cabeça;
  • Mal-estar;
  • Dor no corpo;
  • Náusea;
  • Dor abdominal;
  • Vômitos;
  • Irritação nos olhos;
  • Irritação na garganta;
  • Irritação nasal;
  • Irritação de pele.

A secretaria, no entanto, não fez orientações para que os banhistas evitem o mar ou o consumo de mariscos, ostras e sururu. Entretanto, afirmou que é preciso se atentar ao cheiro e coloração da água do mar.

Por meio de nota, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) informou que está monitorando a região e que, desde quinta-feira (1º), técnicos estão coletando amostras em diversos pontos do Litoral Sul. Em análise preliminar, não foram identificados cor ou cheiro diferentes da água.

Ibama

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), informou que a maré vermelha é um fenômeno natural, “causado pelo crescimento excessivo de microalgas planctônicas que liberam toxinas, principalmente devido ao aumento de temperatura das águas do oceano nesta época do ano”.

“O Ibama segue monitorando o caso e aguarda novos dados e análises temporais do deslocamento dessas manchas de microalgas. Como medida preventiva, é sugerido que seja evitada a entrada na água e a circulação nas praias enquanto ocorrer este fenômeno”, afirmou o órgão ambiental.

Em Maracaípe, três pessoas foram hospitalizadas após serem intoxicadas por algas. Segundo a prefeitura, os pacientes foram atendidos, medicados e liberados.

Via: G1 PE

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