Reino Unido e o mundo se despedem de Elizabeth II no Castelo de Windsor

O funeral de Estado terminou com o hino nacional, “Deus salve o Rei” – Foto: RICHARD POHLE / POOL / AFP)

Elizabeth II, que faleceu após um reinado de 70 anos, terminou, nesta segunda-feira (19), sua última viagem em Windsor, onde entrou na cripta real no qual repousam seus pais e marido após seu imponente funeral de Estado.

A segunda era elisabetana terminou simbolicamente quando o mais alto funcionário da Casa Real quebrou o bastão da governante, que será enterrada em uma cerimônia privada marcada para as 19h30 (15h30 de Brasília) em uma capela adjacente.

Milhares de pessoas se reuniram na grande avenida que leva ao Castelo de Windsor para ver a chegada do caixão da rainha, transportado cerca de 40 km em um carro funerário da capital britânica.

O carro fúnebre chegou coberto com as flores jogadas pela multidão durante sua viagem de Londres, onde Elizabeth II havia sido homenageada em um funeral de Estado na Abadia de Westminster.

O Coral da Abadia de Westminster e o Coral da Capela Real entoaram seus cânticos para os quase 2.000 participantes, incluindo centenas de governantes e monarcas do mundo, do presidente americano Joe Biden ao brasileiro Jair Bolsonaro, passando pelo rei da Espanha, Felipe VI, ao imperador do Japão, Naruhito.

Na parte final da cerimônia, todo o país respeitou dois minutos de silêncio, das ruas aos parques, incluindo os pubs, onde muitos acompanharam a cerimônia pela televisão.

O funeral de Estado terminou com o hino nacional, “Deus salve o Rei”, cantado em homenagem ao novo monarca Charles III.

Depois, em uma última cerimônia privada, reservada aos familiares mais próximos, a rainha será sepultada no “Memorial George VI”, um anexo onde foram enterrados seus pais e as cinzas de sua irmã Margaret.

O caixão de seu marido, o príncipe Philip, será enterrado ao lado dela, depois de ser transferido da cripta real, onde está desde sua morte em abril de 2021.

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