CASAL CATARINENSE POSTA VÍDEO COM “REGRAS” PARA MORAR EM SANTA CATARINA

Casal foi alvo de denúncia no ministério público. (Imagem: Reprodução/Instagram)


No último dia 10 de julho um casal de influencers catarinense publicou um vídeo em suas páginas no instagram afirmando algumas “regras” para que as pessoas interessadas pudessem viajar ou até mesmo morar no estado. O vídeo viralizou nas redes sociais e foi fortemente criticado por levantar um teor xenofóbico do casal. Jenifer Milbratz e Cleiton Stainzack, ambos de 32 anos, fizeram diversas afirmações reforçando que Santa Catarina era um estado de gente trabalhadora, conservadora e educada. O conteúdo, no entanto, não foi bem visto por muitos internautas.




“Santa Catarina virou o novo sonho de consumo dos brasileiros. Mas se vocês está pensando em se mudar pra cá, tem quatro coisas que você precisa saber antes de mudar as malas.”, iniciou o casal.



Em seguida os dois influencers afirmam que o povo catarinense é uma “terra de gente trabalhadora” e educada, além de reservados. Ainda defendendo a mão-de-obra de Santa Catarina, a influencer Jennifer afirmou que tinham pessoas que nunca deveriam ter ido morar no estado e que lá eles valorizavam a pontualidade e o serviço. “A gente odeia preguiça e serviço mal feito. Pontualidade, responsabilidade e qualidade vem em primeiro lugar”, disse Jennifer.


Em outro trecho do vídeo o casal defendeu que o estado nunca teve uma gestão de esquerda e enfatizou que o desenvolvimento de Santa Catarina se devia a política conservadora do Estado. “Santa Catarina é conservadora nos valores, nos costumes e nas escolhas políticas. Aqui a esquerda nunca governou. É por isso que nosso estado continua firme, seguro e produtivo”, continuou a influencer.



O casal tem dois filhos e postam rotineiramente conteúdos sobre sua rotina e moradia em Santa Catarina. Após a exposição do conteúdo o casal foi alvo de ação no Ministério Público de Santa Catarina, em denúncia feita pela vereadora Ingrid Sateré Mawé (Psol), que considerou o vídeo e as afirmações dos influencers xenofóbicas e preconceituosas.



Por: Natália Rodrigues.

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