EX-AJUDANTE DE BOLSONARO (PL), MAURO CID É PRESO APÓS DEPOIMENTO AO STF

(Imagem: Agência Brasil/EBC)

(Imagem: Agência Brasil/EBC)

 

 

Foi preso novamente, nesta sexta-feira (22), o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid. Ele prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre áudios vazados em que faz críticas ao Ministro Alexandre de Moraes e a Polícia Federal (PF).

 

A audiência de confirmação dos termos da colaboração premida, durou cerca de 1h30. Logo após, foi cumprido mandado de prisão preventiva expedido por Alexandre de Moraes contra Cid por descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça. Cid foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) pela PF.

 

Os áudios publicados pela “Veja” indicam que Mauro Cid teria afirmado a um interlocutor que os policiais, ao interrogá-lo, queriam que ele falasse coisas que não aconteceram. “Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, teria dito Mauro Cid em uma mensagem de áudio enviada, segundo a revista, a um amigo.

 

A conversa, afirma a revista, teria durado mais de uma hora. “Eles estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles. Entendeu?”, teria dito o militar ao amigo.

 

Cid é considerado uma das principais peças da apuração sobre a possível tentativa de golpe encabeçada por Bolsonaro, integrantes de seu governo e aliados. O STF homologou o acordo de delação do ex-ajudante de ordens em 9 de setembro de 2023. Como a delação está em andamento, o STF mantém sob sigilo o acordo. Cid já prestou sete depoimentos à PF. O último durou aproximadamente oito horas.

 

 

 

Com informações de CNN

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