(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Nesta sexta-feira (05), o Brasil perdeu um dos seus maiores ídolos no futebol, Mário Jorge Lobo Zagallo, de 92 anos, marcado na história das copas como apenas Zagallo. Único futebolista a ser tetracampeão da Copa do Mundo, Zagallo deixou um legado na seleção brasileira.
“Sou predestinado. Quando o céu está coberto não tem estrela. Agradeço sempre por tudo que conquistei”, disse certa vez o “Velho Lobo”.
Natural de Atalaia (AL), ele atuou como ponta-esquerda e começou nas categorias amadoras do America-RJ, onde conquistou seu primeiro título, o Campeonato de Amadores do Rio de Janeiro. Também conquistou o Torneio Início do Campeonato Carioca, em 1949.
Em 1950, Zagallo foi transferido ao Flamengo, clube em que foi tricampeão do Carioca, entre 1953 e 1955. Logo, o destino do futebol tinha outros planos para ele. Após a Copa do Mundo de 1958, Zagallo assinou com o Botafogo, onde conquistou dois títulos estaduais, a Taça Brasil e atuou ao lado de outros grandes nomes do futebol como Garrincha, Didi e Nilton Santos.
A conquista de títulos pelos clubes cariocas por Zagallo logo chamou a atenção. Foi aí que veio a primeira convocação para a Seleção Brasileira, onde conquistou as Copas de 1958 e 1962. Zagallo era irreverente dentro de campo, com velocidade, inteligência tática e deslocamentos rápidos.
Em 1966, Zagallo anunciou aposentadoria e foi daí que deu início a uma nova jornada. Iniciando o novo ciclo como técnico nas categorias de base do Botafogo
Zagallo deixava claro que futebol era a sua paixão. Com passagens como treinador pelo Glorioso e pelo Flamengo, o Velho Lobo, como passou a ser conhecido posteriormente, também treinou o Vasco da Gama, o Fluminense, Bangu, Portuguesa, e o Al-Hilal, da Arábia Saudita.