“EU TENHO QUE AGRADECER, AGORA, MUITO MAIS PORQUE EU ESTOU VIVO”, AFIRMA LULA SOBRE TENTATIVA DE ASSASSINATO

Problema foi identificado após a decolagem. (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

Tentativa de golpe de Estado foi elaborada por militares. (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

 

 

Nesta quinta-feira (21), durante cerimônia de apresentação da revisão de contratos de concessão de rodovias e atração de investimentos, logo após o encerramento da conferência do G20 que neste ano foi sediado no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a tentativa de assassinato contra ele em 2022, plano que veio à tona nos últimos dias.

 

Segundo investigação da Polícia Federal o plano tinha como objetivo matar Lula, seu vice Geraldo Alckmin e o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O crime havia sido elaborado por militares e seria uma tentativa de aplicar um golpe de estado, impedindo o rumo da democracia no Brasil por meio das eleições gerais que aconteciam naquele ano. Diversos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro são alvos das investigações. Entre eles Mauro Cid e Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

 

Durante a Operação Contragolpe, desencadeada pela Polícia Federal, um dos presos afirmou que o Bolsonaro havia dado o aval para um plano golpista até 31 de dezembro de 2022.

 

Em suas palavras o presidente foi breve ao comentar, afirmando apenas estar agradecido pelo plano não ter dado certo. “Eu tenho que agradecer, agora, muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui”, disse Lula.

 

Ao final de sua fala sobre a chegada de investimentos e os projetos do governo sobre as rodovias, Lula ainda afirmou que deseja terminar seu mandato com números positivos sobre o que o governo pôde proporcionar para a população.

 

“E eu não quero envenenar ninguém, eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato, que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Eu quero medir com números quem fez mais escola, quem cuidou dos mais dos pobres, quem fez mais estradas, mais pontes, quem pagou mais salário mínimo nesse país, é isso que eu quero medir porque é isso que conta no resultado da governança”, apontou.

 

As investigações continuam para apurar a tentativa de golpe de estado e punir os envolvidos.

 

 

Por: Natália Rodrigues. 

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