
Caso aconteceu no mês de janeiro. (Imagem: Reprodução/Amazon)
A popularização das bonecas realistas bebê reborn e busca por engajamento nas redes sociais tem sido mais uma vez motivo de preocupação no país. Nos últimos dias veio a público o caso de uma mulher que levou a bebê reborn para receber vacina em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS).
O caso aconteceu em Itajaí (SC). A moça estava acompanhada da filha de 4 anos e com a boneca, quando se apresentou na unidade pública solicitando um imunizante, no entanto no momento em que foi pedida a carteira nacional de vacinação, foi verificado que a vacina na verdade seria aplicada na boneca.
A profissional responsável pelo atendimento no momento se recusou a aplicar o imunizante na boneca. A mulher insistiu afirmando só precisaria injetar uma seringa para que ela filmasse e postasse nas redes sociais. Novamente a mulher recebeu o não dos funcionários do local, que a orientaram que a prática seria um desperdício de material, já que uma vez aberta a seringa e todos os materiais que são utilizados para vacinação não poderiam ser reutilizados e que eles eram destinados apenas para serem usados em humanos.
A mulher continuou insistindo afirmando que seria “apenas” uma agulha. “o que tem? É só abrir uma seringa, só abrir uma agulha e fingir que deu”. Logo após o episódio ocorridos no mês de janeiro deste ano, o município emitiu a recomendação de atenção para casos como este, evitando que insumos e atendimentos de saúde públicos fossem prestados à bebês reborn.
Por: Natália Rodrigues.