CAIXA ECONÔMICA ALTERA REGRAS PARA FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS

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Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

As mudanças nas regras para financiamento de imóveis pela Caixa Econômica Federal  devem impactar no planejamento de projetos das construtoras e também na busca dos consumidores que desejam financiar um imóvel.
O banco anunciou, na última terça-feira (15), que a partir do dia 1º de novembro, vai reduzir o valor do financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão. A partir desta data, o montante total financiado passará de 80% do valor do imóvel para 70% no Sistema de Amortização Constante (SAC) e até 50% no sistema Price.
Diante disso, o interessado em financiar o imóvel terá que dar uma entrada de, pelo menos, 30% do montante do imóvel. Segundo o banco, a alteração nas cotas não se aplica ao financiamento de unidades habitacionais já financiadas pelo banco, apenas ao futuros financiamentos.
Entenda as mudanças
Para quem deseja financiar pelo sistema de amortização constante (SAC), modelo em que a prestação diminui ao longo do tempo, o valor da entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel.
Já pelo sistema Price, que são parcelas fixas, o valor subirá de 30% para 50%.
O que diz a Caixa
De acordo com o banco, as mudanças entrarão em vigor levando em consideração o aumento da demanda por crédito imobiliário, que em 2024 está maior do que a esperada e que as alterações são necessárias para a manutenção desse tipo de crédito. Com o crescimento da carteira estimado entre 8% e 12%, ficou estimado que a carteira do banco irá superar o limite máximo projetado para o período.
“Em 2024, o banco concedeu, até setembro, R$ 175 bilhões de crédito imobiliário, o que representa um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. Foram 627 mil financiamentos de imóveis, beneficiando cerca de 2,5 milhões de brasileiros até o momento”, afirma o banco.
A instituição disse ainda que busca medidas para atender diversas demandas de financiamentos habitacionais. “Assim, informamos que a Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e Governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado”, disse.
Via: Agência Brasil

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