
Dados foram divulgados pelo IBGE. (Imagem: Reprodução/Internet)
Pernambuco foi o estado em que a taxa de desocupação foi a maior entre as unidades federativas do país no primeiro trimestre de 2025. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no estudo feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. De acordo o levantamento, o estado registrou a taxa de 11,6% de desocupação, ou seja, desemprego. Seguidos de Pernambuco estão a Bahia (10,9%) e o Piauí (10,2%), enquanto as menores taxas registradas foram de Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
Ainda segundo o levantamento, de forma geral no país a taxa de desocupação no primeiro trimestre do ano chegou a 7,0%. Comparada ao 4º trimestre de 2024, essa taxa cresceu em 12 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras 15.
Mesmo com o crescimento do desemprego, os números apontam um cenário estável para o Brasil, segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, “o mercado de trabalho brasileiro, mesmo com esse aumento, mostrou que está resiliente. Esse aumento no primeiro trimestre é sazonal, devido ao fim dos contratos temporários para o fim de ano. O aumento de 0,8 ponto percentual foi menor que a média dos aumentos (1,1 p.p.) para esse trimestre, o que garantiu que essa taxa de desocupação fosse a menor para um primeiro trimestre na série histórica”.
Quando mostrada a pesquisa em relação no cenário para mulheres e homens, o público feminino ainda tem a maior tava com a diferença de 3% a mais que o público masculino, sendo de 8,7% contra 5,7%. Já quando levado para o quesito de cor ou raça, a taxa de desocupação ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8,0%).
O estudo também mostrou que a desocupação teve aumento entre as pessoas com ensino médio incompleto, que têm idade para estar no mercado de trabalho, se comparado com pessoas que terminaram o ensino médio ou que possuem ensino superior. De acordo com a pesquisa o percentual de desocupação para pessoas com ensino médio incompleto foi de 11,4%, já para as pessoas com nível superior incompleto o percentual ficou em 7,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).
Por: Natália Rodrigues.