HOMEM NEGRO É MORTO EM ABORDAGEM POLICIAL; “NÃO CONSIGO RESPIRAR”

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(Imagem: Reprodução/Redes sociais)

 

Frank Tyson, um homem negro, de 53 anos, foi morto em uma abordagem policial em Canton, Ohio, nos Estados Unidos, no último dia 18 de abril, asfixiado por um policial que apoiou o joelho em seu pescoço, enquanto outro agente o algemava. Nas filmagens da câmera de um dos policiais divulgadas nessa quinta-feira (25) aparece Frank repetindo diversas vezes que não consegue respirar. “I can’t breathe”, repetia.

 

Os áudios mostram Tyson dizendo: “Eles estão tentando me matar”, assim que os policiais entram em um bar. Na sequência, a imobilização começa, e o homem é jogado no chão, algemado por um dos agentes, enquanto o outro pressiona o joelho no pescoço de Tyson.

 

O caso relembra dois outros incidentes semelhantes ocorridos nos EUA em que homens negros foram mortos por asfixia em abordagens policiais, alertando que não conseguiam respirar.

 

O primeiro deles ocorreu em 2014 na cidade de Nova York com Eric Garner. O segundo foi o assassinato de George Floyd, em 2020, pelo policial Derek Chauvin, em Minneapolis. A morte de George Floyd se tornou o motivador dos protestos de abusos policiais contra a população negra — Black Lives Matter —, em que a frase “I can’t breathe” se tornou slogan.

 

O canal de TV CBS revelou que, durante a imobilização de Frank Tyson, os policiais brincaram com outras pessoas do estabelecimento e, após cinco minutos, um deles pergunta se o homem “se acalmou” e recebe a resposta: “Ele deve ter desmaiado”. Mais alguns minutos se passam, e os agentes percebem que Tyson está imóvel. Nesse momento, iniciam a massagem cardíaca, sem sucesso.

 

Frank Tyson chegou a ser levado ao hospital, mas foi declarado morto uma hora depois de dar entrada no pronto-socorro.

 

A CBS acrescentou que Frank tinha saído da prisão pouco tempo antes, em 6 de abril, depois de cumprir 24 anos de detenção por envolvimento em um caso de sequestro e roubo. Ele estava na lista de violadores de liberdade condicional, pois não se reportou a nenhum oficial de Justiça.

 

 

Fonte: Metrópoles

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