BRASILEIRA MORTA NO MONTE RINJANI É RESGATADA APÓS QUATRO DIAS DE BUSCAS NA INDONÉSIA

Imagem: Reprodução

Após mais de sete horas de trabalho em condições extremas, equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) conseguiram, nesta quarta-feira (25), içar o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu de uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão do país. A jovem foi localizada cerca de 600 metros abaixo da rota principal, em uma área de difícil acesso e com vários pontos de ancoragem.

O resgate foi realizado sem o apoio de helicópteros devido ao mau tempo. Segundo o chefe da Basarnas, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, o corpo foi levado em uma maca até o posto de Sembalun, na ilha de Lombok, ponto de partida das expedições ao vulcão. De lá, será transportado de avião até o hospital Bayangkara, em Mataram, também na ilha.

Juliana foi encontrada sem vida na terça-feira (24), após quatro dias de buscas intensas. Três equipes participaram da operação, incluindo membros do esquadrão Rinjani, especializado em resgates de alto risco. A ação contou ainda com o apoio de sete pessoas posicionadas em dois pontos estratégicos da montanha.

De acordo com a equipe de Assistência de Busca e Salvamento em Acidentes e Desastres, as buscas começaram nas primeiras horas da manhã e enfrentaram inúmeros obstáculos: clima instável, baixa visibilidade, falhas em equipamentos e informações desencontradas repassadas à família.

Natural do Rio de Janeiro, Juliana morava em Niterói, na Região Metropolitana. Era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalhava como dançarina de pole dance. A repatriação do corpo será feita após a liberação oficial pelas autoridades locais.

Por: Wesley Souza

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