CERCA DE R$ 292 MILHÕES SERÃO DEVOLVIDOS PELO INSS PARA APOSENTADOS COM DESCONTOS ILEGAIS

Nova medida foi anunciada nesta quarta-feira (5), em Brasília. (Imagem: Divulgação/MPS)

Operação contra as fraudes foi deflagrada em 23 de abril. (Imagem: Divulgação/MPS)




Aposentados e pensionistas que tiveram valores descontados indevidamente da folha de pagamento vão começar a ser ressarcidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a partir do próximo dia 26 deste mês. O anúncio foi feito pelo INSS. A estimativa é de que sejam devolvidos R$ 292,7 milhões prejudicados com a fraude no instituto.


Segundo o órgão, os descontos feitos no mês de abril serão devolvidos até 06 de junho deste ano, independentemente se o usuário autorizou ou não a retirada no valor. Neste caso, valores devem entrar na conta dos aposentados e pensionistas junto com o benefício.


No último dia 23 de abril a Polícia Federal deflagrou a Operação Sem Desconto a fim de desarticular um esquema nacional de descontos criminosos que prejudicou milhares de aposentados e pensionistas do INSS.


De acordo com a PF, nas investigações foram identificadas irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente, aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024.


Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.


A devolução dos valores aos aposentados será feita conforme andamento das investigações feita pela PF e a Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, aposentados e pensionistas vítimas de descontos não autorizados de mensalidades associativas serão ressarcidos pelos prejuízos sofridos a partir de março de 2020 e até março de 2025.



Por: Natália Rodrigues.

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