(Imagem: Divulgação/Unit)
Nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números da Segurança Alimentar e Insegurança Alimentar no País. Na pesquisa, todos os estados das regiões Norte e Nordeste constam nos índices de insegurança alimentar. Os dados fazem parte de um levantamento feito pela Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), com a colaboração do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Com uma das taxas mais altas do país, Pernambuco aparece na sétima colocação no ranking. Ainda de acordo com o levantamento, no final de 2023, a PNAD Contínua estimou um total de 3.596 milhões de domicílios particulares permanentes em Pernambuco. Desse total, 62,5% estavam em situação de Segurança Alimentar, enquanto 37,5% dos domicílios particulares restantes estavam com algum grau de insegurança alimentar.
Entre os Estados do Nordeste, Pernambuco tem 6,5% dos domicílios com níveis de “Insegurança Alimentar grave”, deixando o Estado em segundo lugar, perdendo apenas para o Maranhão, que tem 8,1 % dos domicílios com Insegurança Alimentar Grave.
De acordo com o Instituto, configuram-se em situação de insegurança alimentar o domicílio em que seus moradores, nos últimos três meses, passaram por ao menos uma das seguintes situações:
Tiveram a preocupação de que os alimentos acabassem antes de poderem comprar ou receber mais comida;
Faltaram alimentos antes que tivessem dinheiro para comprar mais comida;
Ficaram sem dinheiro para terem uma alimentação saudável e variada;
Comeram apenas alguns poucos tipos de alimentos que ainda tinham por que o dinheiro acabou.
A insegurança alimentar pode ser classificada como leve, moderada ou grave, de acordo com a restrição na qualidade e na quantidade de alimentos consumidos pelos moradores.
Com informações de DP