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A audiência de instrução começou no dia 22 de novembro, com o depoimento de seis testemunhas da acusação, inclusive a mãe de Beatriz, Lúcia Mota. No dia 23, eram pra ter sido ouvidas dez pessoas, duas apresentadas pelo Ministério Público e oito pela defesa, além do depoimento do réu.
No entanto, duas testemunhas não foram ouvidas. Uma delas foi dispensada e outra não foi localizada. Com isso, o advogado de defesa, Rafael Nunes, solicitou dispensa e Marcelo não se pronunciou.
O objetivo da audiência de instrução é definir se o réu, Marcelo da Silva, será ou não levado a júri popular. Ele foi apontado pela polícia como autor do crime em janeiro deste ano e já estava preso respondendo por outros crimes. Na época, Marcelo confessou o assassinato. Poucos dias depois, o advogado de defesa, Rafael Nunes afirmou que o cliente escreveu uma carta dizendo ter sido pressionado a confessar o assassinato.
Beatriz Angélica foi morta em 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Segundo investigações, a menina recebeu dez facadas.
Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade. O corpo de Beatriz foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição, com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen. A menina também tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores.
Marcelo da Silva foi apontado como suspeito de matar Beatriz no dia 11 de janeiro deste ano. Ele já estava preso respondendo por outros crimes.