
Índice subiu 0,3 ponto percentual quando comparado ao trimestre de agosto a outubro.
(Imagem: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias)
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil registrou no trimestre encerrado em janeiro uma taxa de desocupação de 6,5%. Com relação ao trimestre de agosto a outubro de 2024 onde foi registrado 6,2%, o índice subiu 0,3 ponto percentual. O menor nível de desocupação da série histórica foi de 6,1%, sendo alcançado no trimestre móvel de setembro a novembro.
No que diz respeito a taxa de subutilização da força de trabalho, que corresponde ao percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada, o índice ficou em 15,5%, resultado considerado estável na comparação trimestral (15,4%).
Entre os meses de novembro do ano passado e janeiro deste ano, cerca de 7,2 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. O número aumentou 5,3% quando comparado ao trimestre móvel anterior de agosto a outubro, correspondendo assim a mais 364 mil indivíduos sem ocupação. Ainda de acordo com a pesquisa, A quantidade de pessoas ocupadas ao final do trimestre que terminou em janeiro era de aproximadamente 103 milhões.
Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, a taxa de desocupação quando comparada ao mesmo período do ano passado apresentou uma grande evolução.
“A taxa de desocupação para este trimestre, de 6,5%, foi menor do que em 2024 no mesmo trimestre (7,6%), ou seja, houve grande evolução. No entanto, a variação de 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre terminado em outubro do ano passado foi a maior desde 2017 (0,8 p.p.), igualando 2019. Quanto à estabilidade da taxa composta de subutilização da força de trabalho, o resultado mostra que o aumento dos desocupados foi compensado pela redução do estoque de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, que diminuiu 8,3%”, destacou William.
Por: Thiago Magalhães