PESQUISA TRAÇA PERFIL SOCIOECONÔMICO E ESTRUTURAL DO CENTRO DE CARUARU

Estudo foi feito entre os dias 21 e 30 de agosto de 2024. (Imagem: Staff Comunicação)

Estudo foi feito entre os dias 21 e 30 de agosto de 2024. (Imagem: Staff Comunicação)

 

 

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Caruaru – CDL Caruaru – divulgou, nesta semana, uma pesquisa que aponta a percepção de consumidores, comerciantes, comerciários, ambulantes e turistas sobre aspectos estruturais, sociais e econômicos do Centro de Caruaru. O estudo, encomendada à Ray Consulting, a partir de um planejamento que a CDL Caruaru realizou com a Agência Buzz Lab e a GNI – Gerar Negócios Inteligentes, levou em conta fatores como segurança, infraestrutura, entretenimento e lazer, limpeza e meio ambiente foram avaliados.

 

Todos os dados sobre a pesquisa podem ser acessados pelo link: clique aqui.

 

De acordo com o presidente da CDL Caruaru, Rossini Batista, o panorama traçado pela análise simplificou o entendimento para procurar soluções de problemas da comunidade local. “Diversos setores vão poder se pautar e desenvolver estratégias que possam não só atingir as atuais circunstâncias, mas também as questões potenciais, que possam vir a surgir se não houver as intervenções pertinentes”.

 

Ao todo, a pesquisa entrevistou 808 pessoas entre os dias 21 e 30 de agosto de 2024. Nela foi apontado um nível de confiança de 90% e uma margem de erro de 5%. Pessoas entre 31 e 45 anos foram maioria (31,19%) do total entrevistado, seguidas da faixa etária de 21 a 30 anos (25,22%) e de 46 a 60 (24,88%), com menos de 20 anos (6,31%) e com mais de 60 anos (12,38%).

 

O levantamento ainda mostrou que 78,71% dos entrevistados visitam o centro da cidade pelo menos uma vez por semana. O percentual de pessoas com presença diária e semanal na localidade é ainda maior: 88,02%. Diariamente são 60,27%, semanalmente 18,44%, mensalmente 10,40%, raramente 10,64% e nunca 0,25%. A maioria dos respondentes é composta por locais (74,38%).

 

Já entre turistas (aqueles que passam ao menos 12 horas visitando a cidade) são os que têm o olhar mais positivo para o Centro de Caruaru. A maioria desses (uma média de 43,32% e de 25,37%) avalia a limpeza e a segurança do local como boas. Trabalhadores ambulantes (35,42%) e comerciantes (30,52%) são os que têm uma percepção mais negativa quanto ao fator segurança, o que pode estar relacionado à maior exposição aos riscos e à vulnerabilidade no exercício das atividades diárias dos dois grupos.

 

De forma geral, os diversos perfis aprovam (59,78% considera bom) o Centro quanto à qualidade e diversidade das lojas e serviços oferecidos; quanto à facilidade de deslocamento, um total de 48,39% afirma que é fácil se locomover pelo Centro. O percentual aumenta para 52,33% quando apenas a percepção dos consumidores é analisada, o que sugere uma experiência de mobilidade mais positiva para esse público.

 

Apesar da receptividade dos comerciantes ser considerada boa (por 50,58% dos entrevistados), um dos principais desafios apontados pelos consumidores é a dificuldade de encontrar estacionamento, fator que impacta negativamente a experiência de compra (um percentual de 73,26% dos consumidores considera difícil ou muito difícil). O acesso a informações sobre eventos e promoções no Centro (o que facilitaria a comunicação entre comerciantes e clientes, promovendo maior engajamento e fidelização) é outro fator que dificulta, segundo os entrevistados.

 

A segurança é uma preocupação geral, com quase um terço dos respondentes (29,07%), classificando-a como ruim. O meio ambiente é outro ponto que gera insatisfação, visto que uma parcela considerável o avalia negativamente (32,56% ruim e 33,72% regular). Os consumidores que frequentam o Centro de Caruaru têm uma percepção em geral positiva sobre a infraestrutura do local (38,37% consideram boa), especialmente no que se refere a calçadas, iluminação e sinalização. Quando se trata de opções de entretenimento e lazer, muitos apontam uma oferta insuficiente (29,07% consideram ruim).

 

Quanto à receptividade de comerciantes/donos de comércio, 60,46% dos consumidores consideram boa ou muito boa; quanto à facilidade de buscar informações de eventos e promoções, 47,09% consideram difícil ou muito difícil; no quesito mobilidade, 45,9% também consideram difícil ou muito difícil; com relação à infraestrutura (calçadas, iluminações e sinalização), 51,7% avaliam como regular/ruim; e quanto a opções de entretenimento e lazer, 57% avaliam como regular/ruim.

 

Problemas – Na média, o deslocamento (acesso ao Centro) não é visto como um problema (52,33% dos consumidores e 45% dos turistas avaliam como fácil ou muito fácil). Já o estacionamento é visto como um fator negativo (apenas 6,4% dos consumidores e 20,93% dos turistas avaliam como fácil ou muito fácil). A segurança é considerada um problema pela maioria, mas a taxa de limpeza é considerada boa. Já o quesito meio ambiente é um ponto em geral bem avaliado.

 

Categorias mais problemáticas – As categorias mais problemáticas no Centro de Caruaru, segundo os respondentes, incluem segurança (mencionada por 50,99%), seguida de mobilidade (com 45,05%). A infraestrutura também é apontada como crítica (por 29,46% dos entrevistados) e questões relacionadas à sinalização (12,00%) e iluminação (8,29%) são vistas como áreas que necessitam de melhorias. Embora o comércio (2,85%) e o entretenimento (15,10%) sejam menos citados, eles ainda exigem atenção.

 

 

 

Informações CDL Caruaru. 

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