(Imagem: Reprodução/Internet)
Com a previsão de aumento nos casos de arboviroses no Brasil, devido ao período de chuvas e também de altas temperaturas, o Ministério da Saúde está alertando aos Estados e municípios sobre ações preventivas no combate de doenças como dengue, chikungunya e Zika. Como parte das ações de enfrentamento às doenças, o Ministério da Saúde vai investir R$256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses.
O ministério reforça que para evitar o agravamento dos casos, a população deve buscar o serviço de saúde mais próximo assim que apresentar os primeiros sintomas. Cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados em 2023 para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses para atender a população.
Dengue
Até o momento, o país registrou um aumento de 17,5% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022 em todo território nacional. As ocorrências passaram de 1,3 milhão de casos, no ano passado, para 1,6 milhão neste ano.
Com relação aos casos de óbito, a taxa de letalidade foi de 0,07% nos dois anos, com 1.053 óbitos confirmados neste ano e 999 no ano anterior. Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento. Os estados com maior incidência de dengue são Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás.
Chikungunya
Em relação à chikungunya, em 2023, no mesmo período, foram notificados 145,3 mil casos da doença, com taxa de incidência de 71,6 casos por 100 mil habitantes no país. Em comparação com o mesmo período de 2022, ocorreu uma redução de 42,2%, quando foram notificados 264,3 mil casos (123,9 casos por 100 mil habitantes). Neste ano, 100 óbitos foram confirmados. As maiores incidências da doença estão em Minas Gerais, Tocantins e Espírito Santo.
Zika
Em relação aos dados de Zika, até o final de abril, foram notificados 7,2 mil casos da doença, com taxa de incidência de 3,6 casos por 100 mil habitantes no país. Houve aumento de 289% em relação ao mesmo período de 2022, quando 1,6 mil ocorrências da doença foram notificadas. Até o momento, há registro de um óbito em investigação.