IGREJA SÃO FRANCISCO, EM CARUARU, É ALVO DE VANDALISMO E FURTO EM DOIS DIAS SEGUIDOS

Imagem: Divulgação

A Igreja de São Francisco, localizada em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi invadida e vandalizada duas vezes em um intervalo de apenas três dias. Os ataques aconteceram entre a madrugada de sexta (6) e sábado (7), e novamente entre a noite de domingo (8) e a madrugada de segunda-feira (9), causando prejuízos e levantando preocupações sobre a segurança no entorno do templo.

Durante as invasões, vidros antigos e laterais da fachada foram quebrados, o sistema de alarme foi danificado e ventiladores e equipamentos de som foram atingidos. Um dos aparelhos de som chegou a ser furtado, mas foi posteriormente recuperado por uma secretária da paróquia.

De acordo com o pároco da igreja, monsenhor José Roque, a Polícia Militar foi acionada nas duas ocasiões, mas não atendeu ao chamado. Segundo o religioso, a justificativa repassada por telefone foi a falta de viaturas disponíveis no momento.

“Estamos vivendo uma situação de insegurança total. Me sinto refém, constrangido. Liguei para a polícia, mas disseram que não tinham viatura. Isso aconteceu duas vezes. A igreja é simples, mas muito querida. É a minha vida. Fico triste em ver esse cenário”, desabafou o padre.

Apesar dos episódios de violência, a missa foi celebrada normalmente no domingo. No entanto, o monsenhor afirmou que medidas estão sendo adotadas para reforçar a segurança do templo, entre elas, a instalação de grades de proteção. A decisão foi tomada em conjunto com o bispo da Diocese de Caruaru, Dom José Ruy, após os episódios de vandalismo.

A Polícia Militar informou que não há registro das ocorrências relatadas e destacou que o policiamento da área é feito por equipes que cobrem o Monte Bom Jesus e São Francisco. A corporação acrescentou que, durante o período de eventos na cidade, há reforço no patrulhamento até as 4h da madrugada.

A comunidade segue mobilizada diante da falta de respostas imediatas das autoridades e clama por mais atenção à segurança dos espaços religiosos da cidade.

Por: Wesley Souza

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