Dados foram apresentados na última semana. (Imagem: Pixabay)
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF), que calcula o saldo devedor do Brasil, apontou uma diminuição no mês de setembro de aproximadamente R$ 87,8 bilhões, comparado ao mês de agosto. Com isso o país encerrou o mês de setembro com a dívida em R$ 6,947 trilhões, com uma retração de 1,25%.
Segundo o Tesouro Nacional, esse recuo da dívida pública foi influenciado pela queda de 1,13% da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que passou de R$ 6,716 trilhões, em agosto; para R$ 6,640 trilhões, em setembro. Esse montante na movimentação ocorreu devido ao resgate líquido, em R$ 126 bilhões, e à apropriação positiva de juros, em R$ 50,03 bilhões. O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) foi reduzido em 3,71% (termos nominais) no período, encerrando setembro em R$ 307,34 bilhões (US$ 56,41 bilhões), como informa a pasta.
Os dados foram fornecidos na última sexta-feira (08) pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio do Relatório Mensal da Dívida (RMD) referente a setembro de 2024.
Em reunião realizada para a divulgação do relatório o órgão também utilizou o espaço para apresentar os dados do primeiro Relatório de Alocação e Impacto (RAI), trabalho relativo às duas primeiras emissões de títulos soberanos sustentáveis do Brasil. Desde a publicação do Arcabouço Brasileiro para Títulos Soberanos Sustentáveis, em outubro de 2023, o Governo brasileiro já emitiu US$ 4 bilhões no mercado internacional, distribuídos em dois Títulos Sustentáveis.
Matéria em atualização*
Por: Natália Rodrigues.