“FALSOS PATRIOTAS” AFIRMA LULA EM ASSEMBLEIA DA ONU SOBRE TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO DE 2022

Lula ainda defendeu a condenação a Bolsonaro. (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)



Durante Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a soberania brasileira e utilizou o momento para criticar os atos que foram feitos contra a democracia brasileira. Lula chamou de “falsos patriotas” os envolvidos na tentativa de golpe de 2022. “Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil. Não há pacificação com impunidade.”



Sem citar nomes, Lula ainda defendeu a condenação dada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo ato golpista, que tinha como objetivo impedir o curso das eleições gerais de 2022. Para Lula, Bolsonaro, assim como qualquer outro acusado teve direito a defesa durante seu julgamento.




“Foi investigado, indiciado e julgado. Responsabilizado por seus atos em um processo minucioso. Teve amplo direito de defesa, prerrogativa que as ditaduras negam às suas vítimas”.



O presidente brasileiro defendeu as manifestações feitas no último fim de semana que levantaram o repúdio contra a PEC da anistia, uma das pautas em destaque nas manifestações, que consiste no perdão aos condenados nos ataques aos três poderes e todos aqueles que atentaram contra a democracia.

“Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos autocratas e àqueles que os apoiam. Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela. Democracias sólidas vão além do ritual eleitoral. Seu vigor pressupõe a redução das desigualdades, a garantia dos direitos mais elementares.”




Além de Lula, outros presidentes de países estiveram presentes na cerimônia da Assembleia Geral da ONU, que juntos terão que discutir melhorias que podem impactar todas as nações. Esta é a primeira vez em que Donald Trump e Lula se encontram depois dos conflitos comerciais.

Compartilhe:

Facebook
WhatsApp

Veja também:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *