
Construção ficará nas proximidades da BR-104. (Imagem: Diretoria de comunicação/ UPE)
O Governo de Pernambuco anunciou nesta semana que o município de Caruaru terá a construção definitiva do prédio da Universidade de Pernambuco (UPE). Com a publicação do Decreto nº 58.746/2025, o estado declarou que a construção será de utilidade pública utilizando um conjunto de terrenos às margens da BR-104, em Caruaru. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), em parceria com a Universidade de Pernambuco, para o fortalecimento do ensino superior público no interior do Estado.
A área desapropriada, que totaliza quase 59 mil metros quadrados, está localizada ao lado do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, no início da Avenida Mariele Franco — uma região já consolidada como polo educacional.
O investimento na desapropriação dos terrenos está estimado em aproximadamente R$ 15 milhões, com recursos do Governo de Pernambuco. A medida responde a uma demanda antiga da comunidade acadêmica e da população do Agreste, que há duas décadas aguarda a instalação de uma sede própria e definitiva para o campus da universidade.
A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Mauricélia Montenegro, enfatizou o impacto do campus permanente para o Interior. “A ciência e a educação não são promessas, são políticas públicas com território e prazo para acontecer. O novo campus posiciona a cidade como referência no mapa da inovação, do conhecimento e da formação de talentos no Agreste e em todo o território pernambucano”, destacou a titular da pasta.
Desde sua criação, em 2005, o campus Caruaru funciona provisoriamente em um espaço alugado. Diversas tentativas anteriores de fixar sua sede esbarra em entraves técnicos e legais. Com a definição dessa nova área, viabilizada após estudos técnicos e articulações institucionais, as próximas etapas serão: o início do projeto arquitetônico e a construção da nova estrutura.
A UPE já está autorizada a iniciar os trâmites para imissão na posse dos terrenos e incorporá-los ao seu patrimônio. O futuro campus será projetado para atender às demandas atuais e futuras do Agreste, alinhando ensino, pesquisa, extensão, inovação e desenvolvimento regional.