
Congresso ainda não tem data para aprovação do LOA 2025. (Imagem: Reprodução/Instagram)
Nesta terça-feira (04) o reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Alfredo Gomes, explicou a atual situação da instituição diante do orçamento e as dificuldades para suprir todas as demandas necessárias da universidade. Segundo o gestor o orçamento encaminhado para as instituições públicas federais de Pernambuco foi de apenas 1/12 (um dose avos) pelo segundo mês consecutivo, o que vem causando dificuldade financeira para o pleno funcionamento da universidade.
Com esse repasse escasso para a educação o valor só conseguirá ser destinado a pagar os contratos essenciais e as bolsas dos estudantes. O motivo pelo qual o valor está sendo menor do que o necessário é devido a não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025 que ainda está tramitando no Congresso Nacional. Quanto mais a aprovação do LOA é distanciada, mais a UFPE sofre com a falta dos repasses, impactando diretamente na qualidade do ensino e manutenção de suas unidades no Estado.
O reitor fez um apelo nas redes sociais da UFPE para que todos pressionem os congressistas para a devida aprovação da LOA o mais breve possível. “Estamos vivendo um momento de grande dificuldade, porque nesse mês de fevereiro, segundo mês do ano, nós não temos ainda a aprovação do orçamento do serviço público. De maneira geral, das instituições públicas, e de modo especial, das universidades. Estamos, portanto, recebendo 1/12. É um valor mínimo, para fazer a manutenção da universidade”, disse o reitor.
Ainda segundo o reitor, a falta de previsão para a aprovação do LOA é preocupante porque impacta o funcionamento de todas as instituições que precisam dos seus devidos repasses para funcionar corretamente.
“Então, todo tipo de recurso que se refere a investimento, a outras iniciativas que precisamos realizar, nós precisamos, portanto, aguardar a aprovação do orçamento. É uma situação preocupante, obviamente, porque isso atrasa em muito as ações das nossas instituições, instituições grandes e complexas, que precisam, obviamente de previsibilidade orçamentária para o seu adequado funcionamento.”, apontou Gomes.
Por: Natália Rodrigues.