CARUARUENSE MAESTRO CLÓVIS PEREIRA MORRE AOS 92 NO RECIFE

O velório do músico será realizado nesta quarta (05). (Imagem: Reprodução/Facebook)

O velório do músico será realizado nesta quarta (05). (Imagem: Reprodução/Facebook)

 

 

Morreu na manhã desta terça-feira (04), o caruaruense maestro Clóvis Pereira, de 92 anos, na cidade do Recife. Maestro Clóvis Pereira foi um dos criadores do Movimento Armorial. O regente pernambucano estava internado no Hospital Real Português, no Recife. A causa da morte não foi informada.

 

O músico natural da Capital do Agreste, nascido no ano de 1932, era compositor, arranjador, pianista e regente pernambucano, tendo sido autor de grandes obras de frevos, caboclinhos e maracatus, além de obras para coro e orquestra e peças para orquestra sinfônica.

A Prefeitura do Recife lamentou a morte de Clóvis Pereira, que foi um dos nomes de grande importância para a música pernambucana.

 

“Uma das mais importantes presenças no extenso dicionário da genuína música, pernambucana e brasileira, que se fez universal. Músico gabaritado, eternizado como sinônimo de frevo neste mesmo dicionário, Clóvis deixa uma extensa e destacada obra, sempre e para sempre celebrada em todo o mundo.”, emitiu em nota a prefeitura do Recife.

 

 

De acordo com a família do Maestro, seu velório acontecerá, nesta quarta (05), na capela do Cemitério de Santo Amaro, no Recife, a partir das 8h. O enterro está programado para ocorrer no horário da tarde ainda da quarta-feira (05).

 

 

Quem foi Maestro Clóvis Pereira

 

Natural de Caruaru, Clóvis Pereira nasceu em maio de 1932, onde passou grande parte da sua adolescência. Ao se mudar para o Recife, em 1949, começou a estudar música e iniciar sua trajetória na composição e no instrumentalismo.

 

Maestro Clóvis Pereira ingressou também na carreira acadêmica como professor do curso de música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Conservatório Pernambucano de Música; sendo reconhecido em todo o país compositor de frevos, maracatus e caboclinhos, que marcam a cultura pernambucana.

 

Na década de 1970 foi regente da Orquestra Armorial, movimento que viria do também pernambucano Ariano Suassuna. Entre as composições de Clóvis, estão “Terno de pífanos” (1954), “Lamento e dança brasileira” (1957), “Clovinho no frevo” (1970), “Três peças nordestinas” (1971) e “Velame para quinteto de cordas” (1993).

 

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